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sexta-feira, 26 de abril de 2013

A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO. A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...



A paz que trago hoje em meu peito  é  diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz  é poder fazer  o que se quer, repousar, ficar em silêncio. e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento  de algumas lições importantes  que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança,
na confiança, na fé...  
Ter paz é ter a consciência  tranquila,  é ter certeza de que se fez  o melhor ou, pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos  mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem,  olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é admitir a própria imperfeição  e reconhecer  os medos, as fraquezas,  as carências...
Ter paz é não querer  que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza
sobre as pedras e embala  os ramos verdes  que em suas águas  se espreguiçam...
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar  os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer  que não sei tudo e aprender até com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez  para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha,  não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito  é a confiança naquele que criou  e governa o mundo...
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, de acordo com as  leis soberanas da vida.

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